terça-feira, 24 de novembro de 2015

Moderna, Vulcan S é custom acessível...



Nada do visual clássico com uma profusão de peças cromadas e um grande motor V2. Pelo contrário. A custom Kawasaki Vulcan S aposta em linhas modernas e um equilibrado bicilíndrico paralelo de média capacidade para atrair jovens e pilotos iniciantes para o guidão. Com assento baixo e pouco peso, o modelo faz uma releitura do estilo para quem busca uma custom acessível tanto na pilotagem como no preço. Vendida por R$ 27.990 na versão com freios ABS (R$ 25.990 no modelo sem o sistema), a Vulcan S é uma das custom mais em conta no mercado. 

O grande trunfo da Vulcan S começa na ergonomia. As pedaleiras são ajustáveis, as mãos alcançam facilmente o guidão e o largo banco está a apenas 705 mm do solo. Até mesmo os pilotos de menor estatura ou experiência sentem-se à vontade ao montar nesta custom inusitada. 




Depois do conforto, o motor de dois cilindros paralelos de 649 cm³ DOHC, oito válvulas e com arrefecimento líquido é outro responsável pela docilidade desta custom. Apesar de ter a mesma arquitetura do bicilíndrico da ER-6n e da Ninja 650 traz modificações internas no comando e na admissão, além de uma engrenagem volante mais pesada. Tudo para proporcionar uma resposta melhor em baixas e médias rotações. 

Como resultado dessas mudanças, a Vulcan S tem menor potência, 61 cv a 7.500 rpm contra os 72 cv da Ninja 650, porém quase o mesmo torque em um giro mais baixo: 6,4 kgf.m a 6.600 rpm. Na prática, há força para evitar muitas reduções de marcha e a entrega de potência não assusta. O motor é bastante elástico e, a 100 km/h em última marcha no câmbio de seis velocidades, o conta-giros de leitura analógica marca 4.500 giros. O painel ainda traz uma pequena tela digital com velocímetro, hodômetro, e um pequeno computador de bordo. 



Ágil, para uma custom

Montada sobre um quadro perimetral de aço, a Vulcan S tem a massa bem distribuída e um baixo centro de gravidade, o que faz com que mal se note os 228 kg em ordem marcha da versão com ABS. E nem mesmo o ângulo de cáster de 31° prejudica a agilidade dessa custom urbana. 

O conjunto de suspensões é composto por garfo telescópico dianteiro com curso de 130 mm e balança traseira monoamortecida com curso de 80 mm e ajuste na pré-carga da mola. Uma receita espartana, mas que dá conta do recado e permite curvas com segurança e uma boa dose de amortecimento em imperfeições do piso. O modelo ainda tem freio a disco em ambas as rodas. Equipado com sistema ABS, o conjunto mostrou funcionamento de acordo com a proposta da moto. 

Acessível

A receita seguida pela Kawasaki não é nova: fazer uma moto do estilo custom, porém com ares de modernidade e uma boa dose de praticidade, foi a ideia da Honda com a CTX 700N que, em linhas gerais, tem praticamente as mesmas especificações que a Vulcan S. 

Boa pedida para quem está entrando no mundo das duas rodas e curte o estilo custom, a Vulcan S também atrai os motociclistas que querem uma moto leve e fácil de pilotar para o uso diário. E o melhor: tudo isso por menos de R$ 30.000. Disponível em três opções de cores – branca, preta e roxa – a Vulcan S sai por R$ 25.990 sem ABS e R$ 27.990 com o sistema antitravamento. 


 FICHA TÉCNICA

Kawasaki Vulcan S ABS
Motor Dois cilindros paralelos, quatro válvulas por cilindro, duplo comando de válvulas no cabeçote e refrigeração líquida
Capacidade cúbica 649 cm³
Diâmetro x curso 83,0 x 60,0 mm
Taxa de compressão 10,8:1
Potência máxima 61 cv a 7.500 rpm
Torque máximo 6,4 kgf.m a 6.600 rpm
Câmbio Seis marchas
Transmissão final Corrente
Alimentação Injeção eletrônica
Partida Elétrica
Quadro Tubular em aço do tipo “diamond”
Suspensão dianteira Garfo telescópico de 41 mm de diâmetro com 130 mm de curso
Suspensão traseira Balança traseira monoamortecida regulável na précarga com 80 mm de curso
Freio dianteiro Disco simples com 300 mm de diâmetro e pinça de dois pistões (ABS)
Freio traseiro Disco simples com 250 mm de diâmetro e pinça de dois pistões
Pneus 120/70-18 (diant.)/ 160/70-17 (tras.)
Comprimento 2.310 mm
Largura 880 mm
Altura 1.100 mm
Distância entre-eixos 1.575 mm
Distância do solo 130 mm
Altura do assento 705 mm
Peso em ordem de marcha 228 kg
Tanque de combustível 14 litros
Cores Branca, preta e roxa

Preço sugerido R$ 27.990 (com ABS)

fonte: mototour

e a guerra das cinquentinhas continuam,....



A liminar conseguida pela Associação Nacional dos Usuários de Ciclomotores (ANUC) foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, de Pernambuco (PE). 

Com isso volta a valer a Resolução nº 168/04 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determina que todo condutor de “cinquentinha” terá que apresentar a CNH categoria “A” ou a Autorização para Condução de Ciclomotores (ACC). 

Caso não apresente o documento, o veículo poderá ser apreendido. Porém, a disputa envolvendo donos de ciclomotores de 50cc e o poder público parece longe do fim.

Pois a decisão ainda será julgada e até vetada pela Vara Federal em Pernambuco, em data ainda não definida.

fonte: mototour

BMW G 310R é o nova moto de entrada...




O segmento de motos entre 125 e 500cc vai crescer significativamente até 2020, principalmente na Ásia e na América do Sul. E com a nossa abordagem premium vamos atrair novos clientes para a BMW Motorrad”, afirmou Stefan Schaller, presidente da BMW Motorrad, na apresentação oficial da versão final da G 310R, a primeira moto abaixo de 500cc da marca alemã. O modelo será vendido no Brasil em 2016.
Para o executivo da marca alemã, a BMW G 310 R é muito mais do que apenas outra motocicleta abaixo de 500cc. “Ela irá redefinir o seu segmento, pois é ideal para os jovens motociclistas, os novatos sobre duas rodas. E este novo conceito nos ajudará a ampliar nossa participação em potenciais de mercado”, explicou Schaller. 

O modelo traz a identidade visual do conceito Stunt G 310, mostrado no Salão Duas Rodas 2015. Com um cilindro e ciclística refinada, a G 310 R traz design moderno, marcado por linhas angulosas – que lembram a naked S 1000 R - e peso concentrado na dianteira. A traseira alta, por sua vez, transmite esportividade, mas sem deixar de lado o conforto para a garupa. 

Coração de um cilindro 

A pequena BMW traz um inédito motor monocilíndrico de 313 cm³, com arrefecimento líquido, e comando duplo no cabeçote, que produz 34,4 cv de potência máxima a 9.100 rpm. O torque máximo é de 2,85 kgf.m a 7.500 rpm. Com duplo comando de válvulas e injeção eletrônica de combustível, o propulsor deve ser o mais econômico da família BMW. Segundo testes feitos pela marca alemã, o consumo médio é de 30 km/l. 

O diferencial do motor fica por conta do posicionamento do cilindro, inclinado para trás, desenvolvido em construção "open-deck" e o cabeçote rotacionado em ângulo de 180 graus, já que o duto de admissão está posicionado à frente. 

O motor, aliás, conta com câmbio de seis velocidades – com a última mais longa para rodar na estrada – e transmissão final por corrente. A BMW informa que o modelo pode chegar a 145 km/h de velocidade final.
Freios ABS de série 

Na parte ciclística, o chassi tubular é feito em aço e traz garfo telescópico invertido com tubos de 41 mm na dianteira e 140mm de curso. O monoamortecedor traseiro é fixado diretamente na balança de alumínio e conta com curso de 131 mm. A balança é de alumínio. Segundo a marca, a curta distância entre-eixos – 1.374 mm – favorece a agilidade para manobras rápidas e mudanças de direção. 

A pequena naked alemã tem rodas de liga-leve aro 17 polegadas, calçadas com pneus radiais nas medidas 110/70 R 17 (Diant.) e 150/60 R 17 (Tras.). A dianteira é equipada com disco simples de 300 mm de diâmetro, com pinça de fixação radial e cáliper de quatro pistões. Na traseira, pinça flutuante de dois pistões associada a um disco de 240 mm de diâmetro. De série, a moto traz sistema de freios antitravamento (ABS) de dois canais. Já o painel de instrumentos da G 310R tem como destaque o grande display de cristal líquido (LCD). 



Produção na Índia e no Brasil 

Desenvolvida pela BMW, a G 310R será fabricada na Índia pela TVS Motor Company – empresa que também é parceira da Dafra na produção da street Apache 160, à venda no Brasil. A pequena naked da BMW estará disponível em três cores: azul, branca e preta. A G 310R deverá fazer sua primeira aparição pública no Salão de Milão 2015, que abre as portas no dia 19 de novembro. No evento deverá ser divulgada a previsão de chegada do modelo às lojas e também o preço, pelo menos na Europa. 

A BMW já confirmou a venda da pequena street de 300cc no Brasil a partir do segundo semestre de 2016. A G 310R será montada na planta da Dafra, em Manaus (AM). Alguns fãs da marca, mais puristas, podem torcer o nariz ao ver uma street de 300 ostentando o símbolo azul e branco. Mas se agradar o jovens é a chance da marca ampliar seu leque de consumidores e mantê-los fiéis por décadas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

52 ANOS DO ZAPATA MC...



Africa Twin montada no Brasil: conheça a nova moto...


Herdeira da filosofia de “ir a qualquer lugar” de sua antecessora, a nova Honda CRF 1000L Africa Twin acondiciona um inovador e potente motor de dois cilindros paralelos em um compacto chassi pronto para encarar qualquer aventura, seja na estrada ou fora dela. Um dos modelos mais aguardados do ano, a bigtrail teve todos os seus detalhes técnicos divulgados recentemente pela fabricante japonesa. Inclusive, a produção e venda do modelo no Brasil já foi oficialmente confirmada pela Honda durante o Salão Duas Rodas 2015, realizado em outubro.
Mas enquanto ninguém em todo o mundo pôde pilotar a nova Africa Twin, só nos resta conhecer os detalhes técnicos da bigtrail japonesa. Afinal, tudo é novo nessa Honda, que promete conforto de uma moto touring combinado com a agilidade e o desempenho off-road de uma trail.


 e acordo com a Honda, o caráter da nova Africa Twin começa pelo motor, projetado para render bem tanto fora-de-estrada como em longas viagens pelo asfalto. Para isso o bicilíndrico paralelo de 998 cm³ utiliza o mesmo sistema de comando de válvulas SOHC Unicam, já utilizado na família CRF 250/450R, as máquinas de motocross da Honda.

Seu design contribui para as dimensões compactas do motor, que ainda traz cárter seco com tanque de óleo embutido para garantir a excelente distância livre do solo: 250 mm. Com a bomba de água acomodada dentro da caixa de embreagem, o motor é um dos mais compactos 1.000 cc já criados pela marca. Eixos balanceiros primários foram adotados para diminuir as vibrações características dos bicilíndricos.

Com intervalos de ignição de 270° (o tal virabrequim crossplane), a Honda almejou uma entrega linear do torque em uma ampla faixa de rotações até atingir seu pico de 10 kgf.m a 6.000 rpm. Dotado de quatro válvulas por cilindro e alimentado por injeção eletrônica, o motor produz 95,1 cv de potência máxima a 7.500 rpm – que podem parecer pouco se comparado a outras bigtrails que, entretanto, têm motores de maior capacidade e são mais pesadas.

Para completar o conjunto motriz, duas opções de transmissão. Uma com embreagem “deslizante” e câmbio de manual de seis marchas; e outra versão com dupla embreagem automática, o tal DCT que, segundo a Honda, trará uma função off-road.


A marca confirma que haverá, portanto, três versões da Africa Twin: uma standard, praticamente sem controles eletrônicos; outra equipada com câmbio manual, freios ABS e o Honda Selectable Torque Control (HSTC), que permite selecionar o torque transferido à roda traseira em três níveis – mas que pode ser traduzido simplesmente como controle de tração para evitar que a roda traseira derrape; e ainda a versão com dupla embreagem (DCT), ABS e o HSTC.

 



Com roda 21 na dianteira e 250 mm de distância livre do solo, Africa Twin é bigtrail mais off-road O quadro tipo berço semiduplo feito em aço foi escolhido por proporcionar equilíbrio perfeito entre estabilidade em altas velocidades e agilidade no fora-de-estrada. Afinal, praticamente todas as motos trail utilizam esse tipo de quadro, o que deixa claro a intenção da Honda em fazer da nova Africa Twin uma moto que realmente possa andar na terra.


Na dianteira, os garfos telescópicos invertidos Showa com tubos de 45 mm são completamente ajustáveis. Dois discos de 310 mm em formato de “pétala” com pinças Nissin de quatro pistões completam o conjunto dianteiro. Na traseira, um amortecedor hidráulico da mesma Showa oferece ajuste na pré-carga da mola, com um único disco de freio de 256 mm e pinça de um pistão.

Confirmando sua vocação mais off-road, a Africa Twin pegou emprestada as rodas raiadas com aros de alumínio que equipam a CRF 450R Rally nas medidas 21’’ x 2.15, na frente; e 18’’ x 4.00, atrás. De acordo com a Honda, essas medidas permitem a instalação de diversos pneus off-road, além dos de uso misto nas medidas 90/90-21 e 150/70-18, que vêm de série.


Seguindo a filosofia de uma aventureira sem limites, a nova Africa Twin foi projetada com pouca roupagem plástica – o mínimo para reduzir o peso e ainda assim proporcionar proteção aerodinâmica ao piloto. O conjunto óptico duplo na dianteira usa LEDs, assim como a lanterna traseira.



O corpo esguio e o baixo peso a seco (208 kg na versão standard e 212 kg com ABS) deixam claro que o objetivo da Honda foi criar, na medida do possível, uma moto ágil para o fora-de-estrada. Para isso o banco oferece duas posições de ajuste: 870 e 850 mm de altura – praticamente a mesma da trail Yamaha XT 660R. Porém, com um tanque bem maior com capacidade para 18,8 litros. De acordo com dados divulgados pela Honda, o consumo médio fica em torno de 21 km/l, o que resultaria em uma autonomia de quase 400 km.


 
 mbora atrasada, a Honda entra para valer no mercado de bigtrails com a nova Africa Twin. Entretanto, com uma abordagem mais off-road que as concorrentes, como o modelo referência, a BMW R 1200GS. Vem com menos peso, motor de menor capacidade e menos eletrônica embarcada, o que pode agradar aos motociclistas mais aventureiros e puristas. Por outro lado, a bigtrail Honda não traz diversos itens de conforto como manoplas aquecidas, piloto automático, que já foram incorporados ao segmento e são importantes para os motociclistas que não irão enfrentar mais que uma estradinha de terra até o sítio com sua moto.

Mas acredito que o preço competitivo deva ser uma vantagem da Honda. Nos Estados Unidos, o modelo com câmbio manual, ABS e HSTC vai custar a partir de US$ 12.999, enquanto a BMW R 1200GS é vendida por US$ 16.175 em um pacote equivalente à versão Sport, montada e comercializada pela marca alemã no Brasil por R$ 60.900.




Como a intenção da Honda é nacionalizar a Africa Twin, o preço deverá ser competitivo para o segmento. Se mantida a mesma proporção do mercado norte-americano atualmente (e se a taxa de câmbio se estabilizar), podemos esperar a bigtrail da Honda chegando ao Brasil por um preço em torno de R$ 50.000.

FONTE: BESTRIDRES