Seria em 1983 que surgiriam os primeiros esboços da V-MAX, quando o projetista americano Ed Burke teria traçado seus primeiros esboços. A inspiração para o desenvolvimento da primeira versão vinha dos famosos “muscle cars” americanos com motores V8 que marcaram toda uma geração. No ano de 1984, a V-MAX foi apresentada a concessionários em Las Vegas. Em 1985, a Yamaha V-Max foi lançada nos Estados Unidos, com potência de 145 cv e um motor V4 de 1200 cc, contando com o sistema v-boost
,tendo o potencial para ser considerada uma das mais velozes
motocicletas de rua produzidas em série, com a primazia de ser única
nessa configuração musculosa até então. A V-MAX foi pioneira em assumir o conceito de muscle, sendo realmente uma moto musculosa no manuseio, que preferia denotar poder muito acima do que é considerado como praticidade.
O sistema v-boost veio como uma alternativa ao motor com 4 carburadores . O projeto inicial da V-Max contava com um sistema turbocompressor que foi considerado inviável quanto a alta potência liberada pelo motor V4 e também a falta de espaço. O sistema v-boost
basicamente libera a abertura de dutos de admissão extras, que são
fechados em baixa rotação por borboletas, as quais são abertas acima
dos 6000 RPM, o que aumenta consideravelmente a potência.
No ano de 1986, a V-MAX foi comercializada na Europa com algumas alterações. Por normas legais, sua potência foi reduzida para 104 cv, e o sistema v-boost foi abolido da moto. A moto ganhou pistões mais eficientes, discos de maior diâmetro e freios otimizados.
Em 1986 também caíram concorrentes que não conseguiram criar um estrela semelhante a da V-MAX. Houve a interrupção das concorrentes Suzuki Madura e da Magna da Honda, que tentaram competir no segmento, mas devido a recessão da década de 80, 1986 foi um ano difícil – mesmo a V-MAX deixou muito modelos “não correntes” em armazéns, fazendo com que a Yamaha não tivesse uma produção para o ano seguinte de 1987, devido a disponibilidade dos modelos de 86 durante esse período de dificuldades econômicas nos Estados Unidos.
A V-MAX, apesar de pessimistas defenderem o fim da linha, reaparece em 1988 com novas rodas. Em 1990, a V-MAX recebeu um sistema de ignição eletrônica digital. Em 1993 foram realizadas alguma mudanças nos chassis. Durante os anos que se seguiram, alterações menores ocorreram. Em 2005, a Yamaha
planejou uma edição comemorativa aos vinte anos de existência do
modelo, com pintura especial, novas rodas e placa comemorativa – sem
grandes alterações, porém a edição especial fomentou expectativas de
clientes, revendedores e apaixonados pelo modelo.
Em 2009 a Yamaha lança uma nova V-MAX,
reeditando-a conforme os novos padrões de desempenho e eficiência,
porém, mantendo as clássicas características de sua notável arquitetura.
O motor V4, que passou a contar com cilindros de maior diâmetro sem alterar o curso dos pistões forjados, foi posicionado em 65º, quando sua angulação antiga era de 70ºC e passa a contar com 1679 cc. O novo sistema de injeção eletrônica elevou a potência da moto para 200 cv a 9000 rpm.
O câmbio de 5 marchas prevalece com seu eixo cardã na transmissão final
com um silenciador de titânio de alta duração e resistência.
Em outubro de 2013, a venda da V-MAX no Brasil foi anunciada no Salão Duas Rodas, o que fomentou os comentários dos apaixonados pela moto. Certamente a V-MAX é um clássico sempre atual, ou seja, uma moto atemporal.
fonte: bestriders
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